Quem era cliente da Nokia passa a ser responsabilidade da Microsoft, que assumirá todas as garantias dos consumidores a partir de 25 de abril. E nada foi dito sobre a possível morte da marca Nokia, que pelo menos internamente passa a se chamar Microsoft Mobile.
Stephen Elop, agora ex-CEO da Nokia, tornou-se vice-presidente do Microsoft Devices Group, que comanda os negócios de smartphones e tablets Lumia, Xbox, Surface, produtos Perceptice Pixel (PPI) e acessórios.
"Hoje incorporamos as divisões Nokia Devices e Services à nossa família. As capacidades móveis e ativos que trazem avançará nossa transformação", comenta o CEO da Microsoft, Satya Nadella. "Junto com nossos parceiros, continuamos focados em entregar inovação mais rapidamente em nosso mundo direcionado à mobilidade e computação em nuvem."
A intenção de compra foi divulgada em setembro passado, quando o então CEO Steve Ballmer anunciou que pagaria US$ 7,2 bilhões para ficar com parte da Nokia. Começava, então, um longo caminho em busca de aprovações que só encerrou há duas semanas. Isso era necessário porque a finlandesa é uma companhia global, então vários países onde atua precisavam concordar com os termos do negócio.
A Microsoft ficará com aproximadamente 25 mil funcionários que a Nokia tem pelo mundo, descontando os das fábricas na Coreia do Sul e na Índia, que não serão incorporadas.
Olhar Digital