Sobre o fenômeno astronômico que supostamente ocorreu em Mato Grosso, publicado na segunda-feira (13), às 21 horas: "Fazendeiro da região de Sinop – aproximadamente a 500 km de Cuiabá – foi surpreendido com uma enorme cratera em sua propriedade, provavelmente aberta pela queda de um meteoro no último fim de semana. Não se sabe ainda as proporções exatas de profundidade e circunferência, nem velocidade com que o provável meteoro teria atingido o solo. A equipe do INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – deve chegar ao local na manhã desta terça-feira, quando dados técnicos exatos, deverão ser divulgados."
Caros internautas, todas os jornalistas tem em algum (infeliz) momento de sua carreira o seu dia de " Orson Wells". Ao menos, não foram desencadeadas guerras, como no caso das notícias falsas sobre armas de destruição de massa já publicadas por um importante veículo internacional, nem criado pânico em cidades, muito menos criamos a mutação do "Boi e do Tomate", como já ocorreu na maior revista nacional do país.
Em tempos de "Fake News" é sempre saudável o exercício da busca constante pela verdade. Como errar é humano e o compromisso deste veículo é com a ética, segue a errata do Circuito Mato Grosso.
1. Não houve nenhum meteoro no último fim de semana na região de Sinop
2. As imagens publicadas não são de Mato Grosso, aparentemente, o evento é em Minas Gerais, porém não serão mais feitas afirmações a respeito.
3. Caso fosse um meteoro, o impacto teria causado outro tipo de cratera.
4. O processo das fotos se chamam "colapso ou adolinamento. Ele se forma a partir de uma erosão interna, que vai tirando as partículas do solo, até que se tem um colapso que se forma essa estrutura na forma de dolina".
5. O Instituto Nacional de Pesquisas Nacionais de Pesquisas Espaciais (Inpe), não foi para Sinop estudar o local da suposta queda do meteoro.
(Abaixo as imagens que foram enviadas para o site como sendo da região Norte de Mato Grosso)