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Mesmo sob a mira de CPI, MST fará parte de novo Conselhão de Lula

O MST (Movimento dos Sem Terra) aceitou o convite feito pelo presidente Lula (PT) e estará representado na nova versão do Conselhão -grupo consultivo com expoentes da sociedade civil e do empresariado criado no primeiro governo do petista e retomado agora.

A participação do MST foi confirmada neste sábado (29) pelo ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), em publicação no Twitter.

O movimento vem sendo um dos principais alvos da extrema direita desde a posse de Lula, sendo alvo de diversas notícias falsas.

O convite ao MST foi mantido mesmo com a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) sobre o movimento na Câmara dos Deputados, articulada pela oposição.

As assinaturas para criar a CPI foram coletadas após o abril vermelho, período em que o movimento ampliou as ocupações de propriedades e sedes do Incra.

A CPI foi articulada por integrantes da bancada ruralista, que são antagonistas históricos do MST.

O movimento diz que só ocupou fazendas improdutivas, que pela legislação podem ser desapropriadas para assentar famílias.
Padilha criticou a CPI, que, segundo o ministro, não tem "fato determinado".

O QUE É O CONSELHÃO?
O grupo serve para dar sugestões ao presidente da República e é composto por representantes de vários segmentos da sociedade civil, incluindo economia, educação, inovação, saúde, entre outros.

Estes conselheiros prestam assessoria direta a Lula em todas as áreas de atuação do Governo, e esta é a principal diferença para outros conselhos, focados em uma área específica.

O Conselhão foi criado por Lula em 2003 e extinto por Jair Bolsonaro.

Os conselheiros são escolhidos pelo presidente e não são remunerados pela participação.

Redação

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