Política

Mesmo dizendo que não gosta de baixaria, Taques não deixa uma sem resposta

O governador Pedro Taques (PSDB) tem gosto conhecido por jargões. Desde quando passou a agir como pré-candidato à reeleição (mesmo sem admitir) criou mais um: “não responderei baixarias”. Porém, ele não cumpre muito o dito. Na semana passada, classificou um dos grupos opositores de “cozidão cuiabano. Tem de tudo ali” e recomendou “psicólogo e psiquiatra para analisar” adversários.

Classifica como tentativa de calá-lo as ações (algumas vaticinadas pela justiça, aliás) contra uso da máquina pública em seu favor, como a que o obriga a explicar de onde veio o dinheiro para encontros recentes e a retirar posts de mídias sociais.

Ironia é a principal arma contra seus adversários. Em uma entrevista de televisão, ele disse: “eu vejo a formação deste grupo com espanto, com olhos de estranheza”.

Semana passada, ele queixava-se em público sobre “ter que justificar até as cadeiras onde vocês estão sentados”, referindo-se a um ato chamado nas mídias sociais dele de “reunião de amigos do govs”.

E ele terminou a semana mandando um recado claro e direto aos opositores: “dizem que eu não tenho diálogo, mas eu não tenho diálogo com quem eu não gosto e não quero ter”.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões