A Associação dos Camelôs do Shopping Popular divulgou, na última segunda-feira (21), um comunicado pedindo aos lojistas o pagamento da taxa de aluguel referente ao mês de julho, período em que um incêndio destruiu completamente o prédio. A exigência gerou revolta entre os comerciantes, que ainda estão trabalhando em condições precárias, instalados em tendas improvisadas, sem se recuperarem das perdas causadas pelo incidente.
Segundo o comunicado, a Associação precisa arrecadar R$ 109 mil para quitar dívidas relacionadas à estrutura provisória e pagar os funcionários que estão há mais de quatro meses sem receber. “Entendemos que muitos dos associados não conseguiram efetuar o pagamento da taxa com vencimento no dia 15/07/2024, devido à tragédia, mas há compromissos que não podem ser adiados”, afirmou a Associação, ressaltando a necessidade urgente de recursos para manter as operações.
A Associação, que se define como uma entidade sem fins lucrativos, defendeu-se explicando que a taxa é necessária para cobrir os custos da nova estrutura e a manutenção dos serviços básicos, como energia e água. Além disso, mencionou que o consumo referente a junho, que venceu em julho, também precisa ser quitado, apesar da situação precária enfrentada pelos lojistas.
Desde o incêndio, os comerciantes estão vendendo suas mercadorias em tendas improvisadas no entorno do shopping. A nova estrutura, que está sendo montada no estacionamento ao lado, representaria um alívio para os lojistas, mas a polêmica em torno das cobranças ameaça o futuro desse recomeço. A situação revela a difícil realidade dos pequenos empreendedores que, além de enfrentarem a devastação de seus negócios, ainda precisam lidar com novas despesas para se manterem ativos.
A Associação finalizou o comunicado agradecendo o apoio dos associados e clientes, reiterando que, sem a colaboração de todos, será inviável garantir a continuidade do Shopping Popular