Mônica revela que o filho recebeu muitas mensagens de apoio dos colegas de escola, que prometeram ajudá-lo nesse período de reabilitação.Os amigos mandaram mensagens pelo Facebook, disseram que vão fazer a lição com ele, e ajudá-lo a se recuperar.Ela comenta que o garoto é destro e terá que reaprender a escrever, mas ainda não há previsão para que ele volte a estudar.
Filho de pais separados, o garoto mora com a mãe na Zona Norte da capital. Ao chegar à sua casa, foi recebido pelos animais de estimação e por parentes, que acompanhavam a distância a recuperação do menino. Ele está cansado. Cumprimentou todo mundo, e estava morrendo de saudades dos cachorros", conta Mônica.Para a mãe, o acidente foi uma fatalidade, provocada pela empolgação do filho com a beleza do animal. Foi mais a coisa da criança, ele viu animal bonito e não teve noção do perigo, do risco que poderia oferecer", defende.
Ela ainda afirma que a maior preocupação do menino, após o acidente, era saber se o felino estava vivo, e bem.Desde o momento que se acidentou falou do tigre para o pai e para mim. Falei que o tigre está bem, que não tem culpa, que ele também não tinha culpa. Ele tinha medo que machucassem o bicho.Ao acordar da cirurgia e se dar conta de tudo que tinha ocorrido, ela comenta que o filho ficou bastante emocionado. Quando soube, chorou um pouco. Depois, com o apoio da família toda, choramos mais de emoção do que pela perda [do braço].
Nos primeiros dias de recuperação, Mônica revela que Vrajamany reclama do que os médicos definem como dor fantasma.Ele sente uma dor na mão que ele perdeu. Não é constante, é uma fisgada. Mas está tranquilo, se recuperando bem. Ele é tranquilo, está tudo dentro da normalidade.Enquanto cuida do pós-operatório do filho a cirurgia de amputação exigiu 15 pontos Mônica planeja com calma a reabilitação. Ainda no hospital em Cascavel, ela recebeu a informação de que uma empresa de Sorocaba, no interior paulista, estaria interessada em doar uma prótese ao menino.
Aos poucos retomando a rotina, Mônica pretende procurar pelo contato indicado, mas também deseja levar o filho ao Centro de Reabilitação Lucy Montoro antes de prometer qualquer alternativa ao garoto.Pretendo levar ele lá e ver as possibilidades. Não quero criar nenhuma expectativa. Não sei se é possível ele usar uma prótese, quais existem. Quero ver primeiro para que ele não fique triste.
G1