O prefeito Mauro Mendes (PSB) recebeu no fim da tarde desta quarta-feira (27), um grupo de 11 médicos de diversas unidades do município para debater reivindicações da categoria e também melhorias no sistema público de saúde da Capital.
Contudo, segundo o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (SIndimed-MT), os profissionais que se reuniram com o prefeito não fazem parte do sindicato, e por isso, não podem encabeçar qualquer negociação. Em nota diz que “o Sindimed aponta a falta de legitimidade no grupo de 11 médicos, que se reuniu nesta quarta-feira (27) – a portas fechadas – conforme divulgado pela Prefeitura da Capital”.
Para a prefeitura, a reunião marcou a reabertura do diálogo com a categoria. No encontro, além do prefeito e médicos, estavam presentes os secretários de Saúde, Ary Soares; de Governo e Comunicação, Kleber Lima; e do procurador geral do município, Rogério Gallo.
Durante o encontro o prefeito reiterou aos médicos a disposição da prefeitura em dialogar com os profissionais da saúde, bem como com todas as demais categorias de servidores públicos, porém, desde que esse diálogo seja respeitoso, profícuo e objetive o interesse público.
“Todos nós, gestores e servidores, não podemos perder de vista que nosso maior objetivo é melhorar as condições de vida das pessoas que vivem na cidade”, frisou Mauro Mendes.
O prefeito considerou justas algumas das reivindicações da categoria, mas que é preciso haver diálogo e não radicalização, como tem acontecido com a diretoria do sindicato. Mauro Mendes lembrou que em um ano a diretoria do sindicato tentou levar a frente quatro paralisações, todas elas consideradas ilegais pela justiça.
A presidente do sindicato, Eliana Siqueira, diz que “Há uma tentativa clara de desqualificar o movimento grevista, numa disputa pessoal com a atual diretoria do Sindicato. Ele ainda não entendeu que o desejo da maioria é que prevalece numa democracia. Aliás, é preciso explicar que assim fomos eleitos; ele para gerir uma cidade e eu cuidar dos interesses da classe. Mas nessa pirraça, o menino levado ainda não percebeu que quem está sofrendo com essa disputa é a população, que está sendo vítima de um teatro armado. Nesta encenação, Mauro Mendes deixou ainda mais evidente a falta de interesse no diálogo, como os ditadores”.
Nos próximos dias a prefeitura prometeu outras para discutir as reivindicações da categoria médica.