O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB) atacou o programa de pavimentação do governo anterior. Segundo Mendes, no início de seu governo havia 18 equipes para tapar buracos na capital a um custo médio de R$ 100 mil por mês para cada uma delas.
“Por causa da qualidade abaixo da crítica do asfalto feito ao longo dos anos, a prefeitura gastava cerca de 20 milhões de reais para recuperar ruas e avenidas. Pedi muito tempo refazendo obras mal feitas. Hoje este quadro mudou e os quase 300 quilômetros de asfalto que entregamos à população de dezenas de bairros de Cuiabá são de altíssima qualidade”, explicou Mauro Mendes.
A declaração foi dada na abertura do “II Fórum Qualidade em Obras Públicas”, na quinta-feira (20), na Escola de Contas do TCE-MT, na presença de representantes dos três Poderes.
O ouvidor geral do Tribunal de Contas, conselheiro Waldir Júlio Teiss, que representou o presidente da instituição, Antônio Joaquim, disse que é necessária a presença constante do poder público na fiscalização das obras em execução e que os órgãos públicos e a sociedade não podem lembrar-se apenas na hora da reclamação pelo serviço feito. “Só lembramos quando temos que reclamar e não fiscalizamos a qualidade das obras”, disse Teiss.
Elogiado em quase todos os discursos pela qualidade das obras implantadas em sua gestão na capital mato-grossense, o prefeito Mauro Mendes afirmou que a qualidade das obras é um desafio aos administradores municipais e que ele sofreu com esse problema logo que assumiu a prefeitura.
“A qualidade das obras públicas é um dos grandes desafios aos futuros administradores municipais. É um desafio a ser perseguido. Eu sofri com a má qualidade de muitas obras, principalmente de escolas e creches que, mesmo reformadas há pouco tempo, não resistiram às primeiras chuvas e tiveram que ser refeitas”, frisou o prefeito da capital.
