Três integrantes de uma facção criminosa foram alvos de mandados de prisão temporária nesta terça-feira (12) com a deflagração da Operação Leviatã II. A força tarefa apura uma série de homicídios tentados e consumados no município de Barra do Garças (520 km de Cuiabá). Além das prisões, também foram cumpridas ordens de busca e apreensão e afastamento de sigilo de dados.
Os casos investigados envolvem ataques motivados por conflitos pessoais e pelo tráfico de drogas, revelando a complexidade e a crueldade dos crimes. Entre os casos investigados está uma tentativa de homicídio, ocorrida em 21 de agosto de 2024, ocasião em que a vítima, do sexo masculino, estava na casa da avó quando foi surpreendida por dois homens armados.
Os suspeitos invadiram a residência, arrombaram o quarto e dispararam diversas vezes contra a vítima, que mesmo ferida, conseguiu escapar para a casa de um vizinho.
A investigação, conduzida pela 1ª Delegacia de Barra do Garças, identificou os autores. Segundo as investigações, o crime foi motivado por possíveis dívidas com traficantes, devido ao envolvimento da vítima em atividades de tráfico de drogas e sua tentativa de reabilitação da dependência química.
Em outra investigação, a Polícia Civil apura uma tentativa de homicídio ocorrida em 25 de fevereiro de 2024, no distrito de Toriqueje, em Barra do Garças. De acordo com as investigações, dois suspeitos chegaram à residência da vítima, onde um deles disparou contra portas, janelas e contra o veículo do alvo, proferindo ameaças de morte.
As investigações apontaram que o suspeito estava enciumado devido ao relacionamento da vítima com sua ex-companheira. Neste caso, a operação cumpriu dois mandados de busca e duas ordens de quebra de sigilo, buscando identificar provas adicionais e o possível envolvimento de outros membros da organização.
Homicídio na rodoviária
O terceiro caso investigado é o homicídio ocorrido no Terminal Rodoviário de Barra do Garças. Contra o principal suspeito foram cumpridos mandados de quebra de sigilo em busca de pistas para localizá-lo, uma vez que o investigado segue foragido.