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Membro do Fed não vê dissidência como hawkish e defende ‘tirar sujeira do ar’ para cortar juros

O presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Chicago, Austan Goolsbee, afirmou que sua dissidência da decisão de corte dos juros na reunião de dezembro não teve a ver com sua abordagem hawkish (mais dura), mas sim por achar apropriado tirar “a sujeira do ar” e dissipar a incerteza. A afirmação foi realizada nesta sexta-feira, 12, em participação em evento institucional sobre perspectivas econômicas.

“Deveríamos ter esperado até o 1º semestre de 2026, quando teremos mais dados. Não estou dizendo que não podemos considerar cortes por um longo tempo”, acrescentou o dirigente.

Demonstrando otimismo, Goolsbee pontuou acreditar que os EUA têm um consumidor “bastante decente e resiliente”, o que pode ser positivo para a economia no próximo ano.

Para Goolsbee, os dados do governo dos EUA são “os melhores que existem”, e parte da qualidade é porque “demora um tempo para ser coletado”.

Para tentar contornar a situação, diz ele, o “alto crescimento da produtividade no país deu margem de manobra ao Fed”.

O dirigente ainda pontuou que é “perturbador” que algumas pessoas afirmem que o Fed deveria reduzir os juros para financiar a dívida do governo. “Isso é um dos motivos para a independência da instituição.”

Estadão Conteudo

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