Muita coisa já foi escrita sobre esse tema, porém, ainda que voltemos a ele, é comum conseguirmos um entendimento a mais e que antes passou sem aprendermos. Há momentos e assuntos que nem sempre estamos prontos para absorver ou, até mesmo, um aprendizado distorcido que no passado se fixou em nosso subconsciente.
Como podemos entender a mediunidade?
Vamos relembrar, aos que iniciaram suas buscas há muito tempo, que nos foi ensinado "Todos Somos Médiuns".
Acreditamos que alguns aspectos precisamos repassar ou acrescentarmos.
"Mediunidade é a condição que trouxemos desde o nascimento, um dom, que nos permite entrar em contato com espíritos desencarnados, os nossos ancestrais".
Aos médiuns cabe a função de serem intermediários. Um canal para transmitir os ensinamentos, as palavras sábias desses espíritos, mediando a comunicação entre as realidades. Os mentores, guias, vêm até nossa humanidade, com toda a humildade e serenidade, sabedores das mazelas humanas, trazendo um alívio para as pessoas que tanto necessitam, sempre despidos de ostentação ou vaidades.
Aos médiuns cabe seguir com responsabilidade aquilo que está determinado em seus registros cármicos, no intuito de cumprirem todas as "tarefas" que um dia se comprometeram em levar para sua nova encarnação.
Para o bom cumprimento de sua missão, os médiuns recebem em seus corpos alguns acréscimos. Esse "bônus" não é privilégio, é sim um "adicional vibratório" que lhes possibilita realizar tais tarefas, afinal de contas, a mediunidade requer uma composição física, mental e espiritual que melhor possibilite o desenvolver daquilo que ele, o médium, deverá desenvolver.
Algo que deve sempre ficar muito claro é que o fato de termos experiências espirituais não faz de nós um médium de fato. As experiências particulares, na maioria das vezes, são dirigidas a nós mesmos, de forma que seu desenvolver serve apenas para nós mesmos, sem que isso altere em nada a vida e realidade do outro. Se a experiência serve apenas para mim, então ela não se enquadra em manifestação mediúnica, pois não estou servindo como mediador para outros, a experiência é minha, o que não ganha sentido se comparado com a mediunidade real em si.
A Lei é justa e se faz presente em tudo, principalmente no que tange à espiritualidade. O alto nos proporciona as condições necessárias, cabendo-nos, porém, o bem cumprir da tarefa assumida.
