Segundo o órgão, apenas atendimentos de urgência e emergências serão realizados; já os pacientes que têm consultas previamente agendadas terão seus compromissos remarcados.
De acordo com o CFM, além da baixa remuneração, a suspensão ocorre também pela interferência das empresas de convênios médicos no exercício da profissão, o que prejudica a necessidade de oferecer uma assistência de qualidade aos pacientes.
Em São Paulo, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) informou que os médicos irão se encontrar na avenida Paulista com faixas e distribuir uma carta aberta, que foi destinada às autoridades, e saquinhos de lixos para os carros. Além disso, cerca de 10 mil balões pretos serão soltos como forma de protesto. A expectativa do Cresmesp é que cerca de mil pessoas participem da manifestação na capital paulista.
Na quarta-feira, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, pediu que a paralisação nacional dos médicos não prejudique os pacientes. "Essa é uma negociação ente médicos e setor privado. O que o ministério espera é que os serviços de atenção a população não sejam prejudicados."
Fonte: Jornal do Brasil