A decisão ocorreu durante reunião entre entidades médicas e profissionais no último dia 16, na sede do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT). Atendimentos de urgência e emergência, bem como escalas de plantão, devem ser mantidos. As paralisações também são um protesto contra as propostas do governo federal em importar médicos com diplomas estrangeiros sem a devida revalidação e contra os vetos da presidente Dilma Rouseff na Lei de Regulamentação da Medicina, conhecida como Lei do Ato Médico.
“São medidas arbitrárias, que demonstram total desrespeito com os médicos brasileiros e também com a população. A nossa classe está unida e vai lutar para reverter esse quadro. Nosso maior objetivo é garantir que todo cidadão brasileiro tenha o seu direito de receber um atendimento digno, de qualidade e por profissionais capacitados”, destacou a presidente do CRM-MT, Dalva Alves das Neves.
As ações são organizadas pelo CRM-MT, Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Associação Médica (AMMT) e Academia de Medicina. No Brasil, o calendário nacional é coordenado pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pela Associação Médica Brasileira (AMB) e Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), além das faculdades.
Da Assessoria