Cidades

Médicos não entraram em greve e insistem em negociações com a Prefeitura

Na noite desta terça-feira (24) o Sindicato dos Médicos do Estado de Mato Grosso (Sindimed-MT), realizou uma assembleia geral do médicos para manter a suspensão do movimento grevista. A decisão dos profissionais foi tomada devido às negociações com a Prefeitura de Cuiabá, que nos dias 01 e 08 de junho se reúne em novas reuniões.

A greve foi suspensa há 27 dias, dois encontros já foram realizados entre a prefeitura e o sindicato, no dia 17 e 23 de maio. A presidente do Sindimed, Eliana Siqueira, disse durante assembleia que o avanço ainda é pequeno. Ela deu como exemplo a Revisão Geral Anual (RGA) que deveria ser paga neste mês. “O prefeito Mauro Mendes decidiu voltar atrás e afirma agora que irá pagar somente 5% para todas as categorias. Sobretudo, é preciso lembrar que a categoria não recebe este direito desde 2011”, pontuou a presidente.

A progressão de carreira, também é outro ponto que vem sendo discutido entre a prefeitura e a categoria. O município, segundo o Sindimed, garantiu que será feito um levantamento dos profissionais que, por lei, devem passar por enquadramento para professão de carreira. Os pagamentos devem retroagir, levando em consideração a data em que a alteração deveria ter ocorrido. Também ficou estabelecido que será publicada uma portaria, ainda nesta semana, prevendo a elevação de nível.

No dia 20 de junho, ficou definido que a Prefeitura pagará retroativamente os 14% referentes ao adicional noturno, gratificações de fim de semana e dias de semana. Segundo o Sindimed, o município quer retomar o pagamento também dos 14% referentes ao Prêmio Saúde, dividindo em duas vezes, sendo metade em junho e metade em agosto.

Segundo Eliana, é importante que os médicos aprovados no último concurso sejam convocados. Foram 170 aprovados mais até o momento apenas 120 foram convocados pela Prefeitura de Cuiabá, que não soube afirmar se todos estes já tomaram posse. “O quantitativo de plantonistas é outro questionamento que fazemos, pois o número é insuficiente para atender a população. Existe uma portaria ministerial que prevê a contratação de seis plantonistas no período da manhã e três à noite na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro. Porém, sabemos que infelizmente esta não é uma realidade”.

Eliana ressalta ainda o problema das internações nas policlínicas, que são unidades destinadas apenas à estabilização do paciente.  “Esta gestão está preocupada apenas em destinar o dinheiro da saúde para as empreiteiras. Afinal, construir prédios é uma especialidade da Prefeitura. Mas equipar e fornecer os insumos básicos como equipamentos para a realização de exames, medicamentos, agulhas, luvas e máscaras, infelizmente não é prioridade”, pontuou. 

 

(Com Assessoria)

Catia Alves

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