Cerca de 500 médicos que trabalham para a rede municipal de saúde de Cuiabá anunciaram que vão cruzar os braços a partir desta segunda-feira (07). A greve foi anunciada após assembleia geral com a categoria e o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), nesta quarta-feira (02).
A paralização se dá após o prefeito Mauro Mendes (PSB) ter cortado 14% do Prêmio Saúde dos profissionais de saúde. Além disso, a categoria reclama das péssimas condições de trabalho na rede municipal, atrasos no pagamento de salários, falta de infraestrutura (falta de medicamentos e de estrutura para exames básicos).
A presidente do sindicato dos médicos Eliana Siqueira explicou que não pode mais postergar uma reforma nas condições da saúde na capital. “A saúde de Cuiabá está no fundo do poço! Falta tudo, desde limpeza até água e luz nas unidades de urgência e emergência! Agora médicos e enfermeiros em greve denunciam o descaso e cobram do poder judiciário medidas eficazes para que a prefeitura cumpra seus compromissos com a poulação e com os trabalhadores”. Reclamou a presidente do Sindmed, Eliana Siqueira.
O Sindimed informou que vai manter em 100% os atendimentos de urgência e emergência, na classificação de vermelho e amarelo. Durante a greve será mantido 30% do quadro efetivo dos funcionários para atender a população.