Cidades

Médicos alertam para riscos de transmissão de doenças na Copa

 
Entre os sintomas, estão febre, tosse, coriza, dor de garganta e dor de cabeça e, segundo o infectologista Caio Rosenthal, esses sinais podem evoluir para complicações graves, como pneumonia. Por isso, é fundamental se vacinar – o médico alerta, no entanto, que a vacina não causa gripe já que é feita de um vírus morto.Há preocupações também com a dengue durante a Copa do Mundo – a recomendação é evitar acúmulo de água que possa favorecer a proliferação do mosquito. De acordo com o infectologista Adilson Cavalcante, uma pessoa pode pegar a doença até 4 vezes, e em cada uma dessas vezes, o quadro é mais grave. O infectologista Caio Rosenthal acrescenta ainda que ainda não existe vacina contra a dengue, mas há uma perspectiva.
 
O sarampo também é uma preocupação – desde 2000, o Brasil estava livre da doença, mas como ela ainda não foi totalmente erradicada em alguns países da Europa, há a chance de ela ser trazida pelos turistas. O problema do sarampo, segundo os médicos, é que a taxa de surto do vírus é muito alta por isso, quem nunca foi vacinado ou não se lembra (exceto gestantes), deve procurar um posto de vacinação.
 
A poliomielite também é uma doença que há décadas não tem registro de contaminação no Brasil. A transmissão, no entanto, não é tão fácil – mesmo assim, é importante se vacinar. Por último, os médicos alertaram para o risco da febre amarela, que pode dar sintomas parecidos aos da dengue, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, cansaço e vômitos. Para se proteger, é preciso se vacinar pelo menos 15 dias antes da Copa do Mundo, período que a vacina demora para fazer efeito.
 
G1/BEM ESTAR

Redação

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