Repórter MT
O médico Celso Firmo Rodrigues afirmou à imprensa que a paciente L.A.C.M., de 23 anos, não estava grávida. Segundo ele, os exames complementares comprovam que não havia feto no útero da mulher que acusa o Hospital Santa Rita, em Várzea Grande de ter sumido com o bebê que ela afirma que estava esperando.
O caso foi denunciado à Polícia Civil pela paciente, nesta terça-feira (3), após ser atendida em duas unidades hospitalares.
O especialista em obstetrícia e ginecologia, garante que quando atendeu a paciente ela apresentava sangramento e o caso parecia ser de gravidez, mas ao analisar melhor foi constatado que não havia feto.
Segundo o médico, a ausência de feto é comprovada por dos dias 29 e 30 de dezembro. Ultrassons apresentados pela mulher não indicavam que ela estava grávida. Testes de gravidez apresentados deram negativo, reforçando que o fato poderia se tratar de uma gravidez psicológica.
O ginecologista argumentou que ainda no dia 3 de dezembro foi realizado outro exame de ultrassom, que também não apresentou nenhum sinal do bebê e nem dilatação no útero, fato que poderia indicar uma gravidez recente.
“Não tinha nenhum sinal de nada nos exames. Esses mesmo exames foram repetidos sempre com o mesmo resultado negativo”, disse.
A mulher chegou a dizer que estaria fazendo o pré-natal desde março do ano passado, mas também não chegou a apresentar nenhum documento ou exame que pudesse validar o que estava falando.
Ela acusa a unidade, por meio de uma médica, de prescrever uma medicação que teria feito com que ela tivesse um parto forçado. O Hospital não confirma a ação.
O Hospital Santa Rita deve emitir nota oficial sobre o caso.
A mulher que acusa a unidade hospitalar será ouvida pela Polícia nesta sexta-feira (6).
O caso
À Polícia Civil a mulher disse que após o atendimento no Hospital Santa Rita, que procurou sentindo fortes dores, voltou a passar mal e foi até o Hospital Jardim Cuiabá, onde teria sido internada e obtido o diagnóstico de que houve um parto forçado.
Ao , a mulher e o marido confirmam que ela estaria fazendo pré-natal desde o mês de março e que apresentariam exames que comprovariam o fato.