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O médico ginecologista P.A.R.S., teve seu registro profissional suspenso pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT). Ele foi condenado a 130 anos de prisão por abusar sexualmente de 15 pacientes no Estado de Rondônia e pela morte de um bebê em Porto dos Gaúchos (644 km de Cuiabá-MT), em 2013.
A conduta do médico já havia sido investigada no ano de 2012 pelo CRM do Acre, em um processo ético profissional que cancelou seu registro por 30 dias. A presidente do CRM-MT, Mária de Fátima de Carvalho Ferreira, informou que a suspensão ocorre em todos os conselhos da categoria onde ele está inscrito.
Pela morte do bebê o médico foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão em regime aberto, pelo crime de homicídio culposo. Pena que conseguiu reverter em pagamento de 60 salários mínimos.
Ele foi acusado de negligência, imprudência e imperícia. O Ministério Público Estadual (MPE) apontou que o médico que atuou no Hospital Municipal de Porto dos Gaúchos entre dezembro de 2007 e janeiro de 2008 causou a morte do bebê por não ter observado regra técnica da profissão.