Médica Dieynne Miranda Saugo, transferida para fazer cirurgia em São Paulo após ser picada por uma cobra jararaca, também foi diagnostica com covid-19. Após o procedimento cirúrgico, a equipe médica constatou um sangramento no braço, que logo foi estabilizado, porém em seguida teve a confirmação da infecção pelo novo coronavírus.
Familiares e amigos seguem confiantes no reestabelecimento da médica diante desta cirurgia, apesar da contaminação pela covid-19.
Antes da transferência, ela apresentou um quadro de discrasia sanguínea, que é quando o sangue para de coagular. Ela já havia sido submetida a transfusão de sangue. As áreas em que ela foi picada – braço e pescoço – estão inchadas e necrosadas.
Dieynne foi transferida para São Paulo em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) aérea. Ela foi picada pela cobra em cachoeira uma em Nobres (146 km de Cuiabá), no domingo (30).
Ainda na quinta-feira, a família começou uma vaquinha virtual para angariar fundos e pagar as despesas médicas e deslocamento. A meta é arrecadar R$ 300 mil.
Desde que foi internada em UTI, no domingo, a jovem passou por uma cirurgia e uma traqueostomia para ajudar na respiração. Estes procedimentos não foram suficientes para a recuperação da médica.
A vítima estava em uma cachoeira com amigos quando o animal caiu de um galho ou do paredão sobre ela. A cobra a picou no braço e no pescoço, além de um arranhão no rosto. Ela foi levada para a pousada em que estava hospedada, mas não havia soro antiofídico. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) a trouxe para Cuiabá, onde seguiu direto para a UTI de um hospital particular.
A família tem compartilhado atualização do estado de saúde da médica nas redes sociais, onde tem milhares de seguidores.
O valor total da vakinha é de R$ 300 mil, as informações são de que a internação e os procedimentos cirúrgicos ficaram orçados em R$ 200 mil, já o transporte por táxi aéreo ficou R$ 40 mil, fora os gastos com medicamentos, para ajudar, acesse aqui.
