De acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), a urologista cumpre pena na Penitenciária Estevão Pinto em regime semiaberto e conseguiu o emprego em um hospital há pelo menos dois meses. Os nomes da instituição e da cidade não foram divulgados.
"Myriam foi condenada a seis anos de prisão e está cumprindo um dos dispositivos do semiaberto que é o direito ao trabalho", explicou o advogado Paulo Fernando de Souza Carvalho, que defendeu a médica durante o processo criminal.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRM – MG), ela não recebeu nenhuma punição do órgão. O registro da médica continua ativo, autorizando-a a exercer a profissão.
Myriam foi presa no dia 1º de abril deste ano, em Pirassununga, no interior de São Paulo. A condenação só foi determinada pela Justiça em 2013, depois de vários recursos impetrados pela defesa da médica. Ela foi localizada por policiais civis de Minas Gerais e chegou a alegar que não tinha conhecimento do mandado de prisão.
Entenda o caso
O crime aconteceu na cidade de Juiz de Fora, na Região da Zona da Mata, em 2002. Segundo a Polícia Civil, Myriam Priscilla de Rezende Castro contratou três homens para mutilar o ex-noivo.
A motivação seria o fim do relacionamento que aconteceu três dias antes do casamento.
De acordo com o processo, o crime aconteceu na frente do irmão da vítima. Myriam também teria incendiado o carro e a casa do ex-noivo.
G1