O Ministério da Educação (MEC) diz ter autorizado o repasse de R$4,5 milhões para que a reitoria da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) quitasse a dívida das contas de luz com a concessionária Energisa. Na manhã desta terça-feira (16) os alunos, servidores e professores tiveram suas atividades interrompidas por conta da suspensão de energia nos câmpus da UFMT por todo o Estado. As dívidas somam seis faturas sem o pagamento efetuado.
Em nota, a pasta afirma que o ministro Abraham Weintraub tomou conhecimento da falta de luz na UFMT e está tomando providência para adotar medidas emergenciais para a religação imediata da energia elétrica nos quatro câmpus que compões a universidade, Cuiabá, Araguaia, Sinop e Rondonópolis.
A nota ainda afirma que o ministro da pasta irá tomar medidas cabíveis tanto administrativas como judiciais para a responsabilização dos envolvidos pela má gestão na UFMT.
Foi informado pelo MEC que Weintraub tomou conhecimento da situação da UFMT na última quinta-feira (11) em uma reunião com a reitora Myrian Serra. “ Ele autorizou o repasse de R$ 4,5 milhões para que a reitoria da UFMT, nomeada há três anos, quitasse a dívida das contas de luz com a concessionária de Mato Grosso. Os valores, herdados no governo anterior, correspondem ao montante de R$ 1,8 milhão. A liberação do limite de empenho foi realizada na sexta-feira da semana passada com o compromisso da reitora para o pagamento imediato da referida dívida”.
Entenda o caso
Na manhã desta terça-feira (16) foi suspensa a energia elétrica da UFMT, após notificações da Energisa por atraso no pagamento de faturas.
A UFMT confirmou que as dívidas existem e informou que são seis no total. Quatro delas referentes a 2018 e duas delas deste ano.
Cortes na educação ocorrem pelo menos desde 2014, mas o contingenciamento de 30% do orçamento anunciado pelo Ministério da Educação, em 2019, é considerado com drástico pela reitoria da universidade, por agravar ainda mais o orçamento.



