O Ministério da Educação disponibilizou a consulta pública às bolsas de estudo em faculdades particulares da primeira edição de 2015 do Programa Universidade para Todos (Prouni). A consulta pode ser feita no site do Prouni. Serão ofertadas 213.113 bolsas, sendo 135.616 integrais e 77.497 parciais. Houve um crescimento de 11% em comparação ao processo do primeiro semestre de 2014, em que foram ofertadas 191.625 bolsas.
Nesta primeira edição de 2015 do Prouni, os candidatos poderão concorrer a bolsas em 30.549 cursos, em 1.117 instituições de ensino superior privadas. A consulta pode ser feita por instituição, curso e município.
As inscrições para o Prouni serão abertas nesta segunda-feira (26), mesmo dia em que será divulgada a primeira chamada de aprovados no Sistema de Seleção Unificado (Sisu). O prazo vai até as 23h59 do dia 29.
O processo seletivo é constituído de duas chamadas sucessivas, a primeira no dia 2 de fevereiro e a segunda no dia 19 de fevereiro.
Bolsas integrais e parciais
O Prouni concede bolsas de estudo integrais e parciais (50%) em instituições privadas de ensino superior, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros sem diploma de nível superior.
O Prouni é uma alterativa para os alunos que não são aprovados nas universidades públicas pelo Sisu. Mesmo quem é aprovado no Sisu em uma universidade pública em outra cidade ou estado, costuma optar por fazer uma faculdade particular em seu município com bolsa do Prouni.
Podem concorrer às bolsas do Prouni candidatos que não possuam diploma de curso superior e que tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio de 2014, desde que tenham obtido no mínimo 450 pontos na média das notas do Enem e não tenha tirado nota zero na redação.
Para concorrer às bolsas integrais o candidato deve ter renda familiar bruta mensal de até um salário mínimo e meio por pessoa. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa.
Além disso, o candidato deve ter cursado o ensino médio completo em escola da rede pública; ou ter cursado o ensino médio completo em escola da rede privada, na condição de bolsista integral da própria escola; ou ter cursado o ensino médio parcialmente em escola da rede pública e parcialmente em escola da rede privada, na condição de bolsista integral da própria escola privada; ou ser pessoa com deficiência; ou ser professor da rede pública de ensino, no efetivo exercício do magistério da educação básica e integrando o quadro de pessoal permanente da instituição pública e concorrer a bolsas exclusivamente nos cursos de licenciatura. Nesses casos não há requisitos de renda.
Fonte: Agência Brasil