O governador Mauro Mendes (DEM) enviou, nesta terça-feira (30), um ofício ao Ministério da Saúde solicitando que os profissionais de segurança e da educação tenham prioridade no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra o novo coronavírus.
O democrata entende que o chefe da pasta, Marcelo Queiroga, deve adaptar o cronograma devido às condições que surgiram com o prolongamento da pandemia.
“Consideramos que os profissionais do Sistema de Segurança Pública vêm trabalhando diuturnamente na linha de frente do combate à Covid e na garantia da segurança da população. Do mesmo modo, realçamos a relevância de, o quanto antes, termos plenas condições de retomada de atividades educacionais presenciais”, diz trecho do ofício.
O documento também foi assinado pelos governadores dos estados que compõem a Amazônia Legal. São eles: Flávio Dino (Maranhão), Gladson Cameli (Acre), Helder Barbalho (Pará), Waldez Góez (Amapá), Marcos Rocha (Rondônia), Wilson Lima (Amazonas), Antonio Denarium (Roraima) e Mauro Carlesse (Tocantins).
Os gestores então pediram que a Comissão Intergestores Tripartite (CIT) adote essa regra excepcional “para que os profissionais da ativa da segurança e educação sejam incluídos na prioridade das prioridades, estabelecendo critérios de acordo com a disponibilidade de vacinas e regras do PNI”.
Esta comissão é composta por representantes do Ministério da Saúde, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
“Nós, governadores dos nove estados da Amazônia Legal, pedimos que haja imediata análise de nossa proposta para que possamos proteger profissionais da ativa de Educação e Segurança do Brasil”, finaliza o documento.