O governador eleito Mauro Mendes (DEM) disse em “vencer a guerra da ineficiência do serviço público” em seu discurso de diplomação nesta segunda-feira (17), em Cuiabá. Ele ressaltou a crise de recursos do Estado e associou a necessidade de redução das despesas públicas às “incertezas” para os próximos anos.
“Nós temos neste momento aqui em Mato Grosso brasileiros que sonham com as condições mais básicas da sua sobrevivência, falta infraestrutura, falta saúde, faltam condições dignas, é esse o desafio que me foi colocado”, disse.
“Recuperar o estado de Mato Grosso, coloca-lo novamente nos trilhos é uma tarefa para uma longa história. Para que possamos vencer essa guerra contra a infraestrutura que é precária em muitos municípios, contra a ineficiência do serviço público”, complementou.
O discurso feito pelo democrata reforça seu discurso desde o início da campanha eleitoral, de um Estado mínimo, com uma estrutura reduzida de servidores. Ele abriu a fala de ontem com alusão aos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, para exemplificar, segundo ele, o inchaço do Estado o associando à corrupção.
“Não é preciso dizer o que muitos sabem: O Brasil está em ruína. Há muitos anos atrás (sic), se algum de nós ousasse dizer coisas e fatos que aconteceram nos últimos três anos deste País, que assolou e pegou em cheio muitos dos grandes e conhecimentos atores do cenário político, essa pessoa que ousasse dizer isso seria, talvez, considerado um louco”.
“Cada brasileiro que mudança que vai além de um processo eleitoral. Queremos um País que, verdadeiramente, possa cumprir, uma nação composta de homens e mulheres que verdadeiramente entendam o significado de ser cidadão. Queremos uma Constituição que nos consagre direitos, mas acima de tudo, consagre deveres. Se não os tivermos, não construiremos uma nação.”
Ontem, o TRE-MT (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso), diplomou governador e vice, dois senadores, oito deputados federais e 24 deputados estaduais.