O ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM) afirmou que poderá ser vice de Otaviano Pivetta no Governo do Estado, caso se confirme seu nome à disputa. Segundo o democrata, seu desejo é “contribuir”, independente do cargo.
A afirmação foi dada em entrevista ao jornalista Paulo Coelho, da Rádio Capital FM, nesta sexta-feira (4), um dia após Pivetta ter afirmado que é nome confirmado na disputa ao governo, seja com ou sem Mauro Mendes.
De acordo com o político, caso o ex-gestor de Cuiabá resolva disputar a eleição de outubro, tanto ele quanto Mendes poderiam ser “o governador”, mas destacou, no entando, que o colega poderia ser vice, já que dispõe de menos tempo para gerir.
Segundo Mendes, não importaria quem seria o que, caso sua candidatura seja firmada. “Já fui vice em vários lugares, já participei em vários lugares sem ocupar cargo nenhum. Eu sempre gosto de contribuir. Não teria problema nenhum em ajudar num projeto que outra pessoa possa encabeçar a chapa”, afirmou o ex-prefeito.
De acordo com o democrata, sua candidatura ainda não está definida porque ele tem pendências a serem resolvidas. “Se eu conseguir resolver, eu poderei colocar-me à disposição. Se não conseguir em tempo, eu libero para tomarem o caminho que quiserem”, comentou o democrata. Pelo sim ou pelo não, Pivetta se articula para se manter como pré-candidato, e afirmou: “caso ele não saia, eu estou andando”.
DEM com Taques
A proximidade do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (DEM), e o convite do chefe do Executivo à Jayme Campos para comporem chapa também esteve em pauta na entrevista.
Tendo declarado publicamente ser contra uma nova gestão de Taques, por meio de manifesto assinado com outros 30 políticos, Mendes disse que vai respeitar a decisão do partido, que deve se reunir para debater o assunto, mas que mantém a decisão. “Não gosto de meias palavras”.
“Eu respeito a opinião do Jayme, do Botelho, e coloquei claramente o porque que não apoio a reeleição do Taques. Em algum momento nós vamos tomar essa decisão dentro do DEM. Nosso presidente Fábio Garcia já disse claramente isso, que em algum momento vamos reunir o diretório e escolher um rumo. E certamente a maioria vencerá. Mas eu já coloquei o porque que não apoio”, comentou.
Ao vivo, Mendes ainda cutucou o governador questionando sobre sua (má) gestão, destacando a situação econômica de Mato Grosso. “Eu gostaria de estar aplaudindo o governador pelo resultado, mas infelizmente não é isso que enxergo”, finalizou.
