O chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, disse, nesta quinta-feira (23), o que o prefeito Emanuel Pinheiro busca “confronto” com o governo com o pedido de administrar a escola estadual Nilo Póvoas.
“O prefeito Emanuel Pinheiro é um apaixonado, apaixonado por uma política de confronto, uma política de discussões pesadas. Nós não vamos entrar nesse jogo. Nossa política é uma política de transparência, honestidade e eficiência, é a política para exercer o poder que Deus nos deu para realmente beneficiar o próximo, para beneficiar a população”, disse ele em entrevista à TV Vila Real.
Carvalho descartou que o governo considera transferir a escola para a administração municipal. A sugestão foi feita por Emanuel Pinheiro em artigo publicado no início desta semana, na página na internet da prefeitura.
O pedido parte da manifestação de estudantes da escola Nilo Póvoas, que avaliam que a Seduc (Secretaria de Estado de Educação) atropelou o processo de seis meses de anúncio até a efetivação do fechamento da escola. A medida coincidiu com a comemoração de 50 anos de fundação da escola.
Conforme Mauro Carvalho, passará por reforma, estimada em R$ 3 milhões, e focará no ensino de inclusão. “A escola vai passar por uma reforma muito grande e vai se tornar uma escola de referência em inclusão. Inclusive, será a primeira do país”.
Reportagem publicada no fim de dezembro pelo Circuito Mato Grosso adiantou a informação sobre a transferência dos alunos do Nilo Póvoas. O protesto dos estudantes vem primeiramente pela avaliação de que a escola já é uma referência em Mato Grosso do novo modelo do ensino médio.
Cerca de 130 alunos matriculados do primeiro ao terceiro ano, recebem, além da grade tradicional de matérias (português, matemática, etc), orientação profissional e desenvolvimento pessoal com atividades extracurriculares como aulas de teatro.
A Nilo Póvoas é um das poucas escolas na Grande Cuiabá com modelo de grade de aulas em período integral (escola plena) e já reformatada ao novo programa do ensino médio estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, reformulada em 2017.
