O segundo dia de paralisação nas estradas do estado marca seis pontos de bloqueios nas BR-163 e BR-364. Aderindo a manifestação nacional, os caminhoneiros nesta sexta-feira (24) estão parados nos municípios de Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá), Nova Mutum (268 km de Cuiabá), Sinop (501 km de Cuiabá) e Rondonópolis (212 km de Cuiabá).
De acordo com o Centro de Controle Operacional (CCO), em Lucas do Rio Verde, no km 686, os caminhoneiros em greve permitem a passagem apenas de veículos de passeio e ônibus de linha. Lucas é a única região onde caminhões, mesmo com carga viva ou perecível são impedidos de seguir viagem.
Nova Mutum possui dois bloqueios, nos km 593 e 599 da BR-163. Em Sinop, a manifestação acontece no km 747 da rodovia. Em Rondonópolis, também são dois bloqueios: nos km 201 e 206 da BR-364. Nestes locais caminhões com carga viva também têm passagem liberada.
Paralisação nacional
A volta da greve dos caminhoneiros ocorreu nesta quinta-feira (23), após reunião entre a categoria e representantes do governo em Brasília, os caminhoneiros não conseguiram a aprovação de uma tabela de frete mínimo.
Ao ouvirem a posição Do ministro de Transportes, Antônio Carlos Rodrigues e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, os caminhoneiros abandonaram a reunião, protestando e gritando: “O Brasil vai parar!”.
Eles esperavam que o governo considerasse a autorização de uma tabela de fretes, uma vez que já havia afastado a possibilidade de reduzir o preço do óleo diesel, outra reivindicação dos caminhoneiros, exposta na paralisação de fevereiro.
A tabela de frete mínimo, buscada pelos caminhoneiros, aumentaria em torno de 30% o valor do frete praticado hoje. Eles alegam que esse valor é necessário para cobrir os gastos com o transporte e protegê-los de oscilações do mercado que, segundo eles, costumam repassar a baixa lucratividade no preço do frete.
A tabela sugerida pelo governo seria apenas referencial, ou seja, não teria cumprimento obrigatório.
Com informações da Rota do Oeste