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Mato Grosso fecha 2024 com mais de 20 mil contratações de unidades do Minha Casa, Minha Vida

Dados do Ministério das Cidades apontam que Mato Grosso acumulou cerca de 20,1 mil contratações de habitacionais pelo “Minha Casa, Minha Vida”. O número se refere ao anos de 2023 e 2024, quando o programa de moradia do Governo Federal voltou a funcionar. No restante do país, o volume de negócios firmados também fechou em alta, superando em 25% a meta estabelecida para o período.

Levando-se em conta todas as modalidades, já são 1,268 milhão de residências contratadas. A meta é chegar a 2 milhões até o fim de 2026.

Conforme o levantamento, há registro de contratações de unidades habitacionais em 104 dos 142 municípios. A capital, Cuiabá, lidera o número de contratos entre as cidades mato-grossenses, com 6.458. Na sequência das cidades que mais contrataram unidades no estado estão Várzea Grande (4.397), Primavera do Leste (1.660), Rondonópolis (1.252) e Sinop (835).

A maior parte das contratações foi realizada na modalidade FGTS, uma operação de financiamento do programa com recursos do FGTS, destinada a famílias residentes em áreas urbanas com renda mensal bruta de até R$ 8 mil. Nesta categoria foram realizadas, até o final do ano passado, 16.706 contratações no estado.

“Nós avançamos muito no programa que, além de realizar o sonho da casa própria, gera emprego, renda e desenvolve o país”, disse o ministro das Cidades, Jader Filho. Mais da metade (53%) dos lançamentos do setor imobiliário no país no último trimestre de 2024 foram movimentados pelo programa.
Mudanças

Entre as principais inovações na retomada do programa habitacional em 2023 estão a isenção de prestações para quem recebe Bolsa Família ou Benefício de Prestação Continuada (BPC), a possibilidade de famílias de baixa renda usarem depósitos futuros do FGTS como garantia para a casa própria, a incorporação de varandas aos projetos, além de bibliotecas e equipamentos esportivos nos conjuntos habitacionais. A escolha dos locais também passou a levar em conta a proximidade de equipamentos públicos, como escolas, unidades de saúde e conexão com o sistema de mobilidade.

A Faixa 1 do programa, voltada para o público de baixa renda e com maiores percentuais de subsídio, foi atualizada. A renda familiar bruta para enquadramento passou de R$ 2.640 para R$ 2.850 para os imóveis urbanos. Famílias com renda bruta de até R$ 8 mil também passaram a ter direito ao financiamento do programa habitacional do Governo Federal. O valor máximo passou de R$ 264 mil para R$ 350 mil.

João Freitas

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