Mato Grosso aguarda para a noite deste sábado (23) a chegada de aproximadamente 24 mil doses da vacina de Oxford, produzidas no Instituto Serum, na Índia e compradas pelo governo federal. Os imunizantes já estão em solo nacional e passam por análises de segurança, uma exigência da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O secretário de Estado de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo, explicou rapidamente que, extraoficionalmente, a expectativa é que cheguem 24 mil doses do imunizantes para os mato-grossenses.
O carregamento com dois milhões de doses da vacina, produzidas no Instituto Serum, na Índia, chegou ao Rio por volta das 22h (de Brasília), depois que o governo indiano autorizou as exportações comerciais do imunizantes.
As vacinas de Oxford farão parte do Plano Nacional de Imunização, que é coordenado pelo Ministério da Saúde e começou no dia 17 de janeiro com 6 milhões de doses da CoronaVac.
A previsão da Fiocruz é que o material esteja pronto para ser devolvido ao Ministério da Saúde na tarde deste sábado.
Na nota técnica, colocaram que até a noite já estaria em poder do governo de Mato Grosso. Depois tem todos os procedimentos, então, acredito que até segunda-feira deve estar em poder do município”, explicou a secretária de Saúde da Capital, Ozenira Félix.
Ainda conforme a secretária, primeiro Cuiabá terminará de aplicar a primeira dose da Coronavac, para somente depois dar início a vacinação de outras pessoas com a vacina de Oxford. “Quem tomou esta primeira, não pode tomar a segunda dose de outra”, explicou a gestora.
O governo indiano havia suspendido a exportação de doses até iniciar seu próprio programa doméstico de imunização, no fim de semana passado. No início desta semana, enviou carregamentos gratuitos para países vizinhos, incluindo Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal.
O Brasil vinha enfrentando dificuldades para liberar a carga de 2 milhões de doses que comprou do Instituto Serum. Na quarta (20), o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Ernesto Araújo, disse que não havia prazo para receber o carregamento, mas negou que problemas políticos e diplomáticos com a Índia tenham atrasado a entrega.