Um grupo com cerca de 300 nigerianos tentaram entrar no Estádio com diversas camisetas, bonés e bandeiras, que seriam usados pelos mesmos para fazer propaganda de duas empresas, não patrocinadoras do Mundial.
Os turistas foram barrados antes de entrar na Arena e aceitaram fazer o descarte dos produtos, para que não fossem autuados em crime previsto na Lei Geral da Copa. A delegada da Decon, Ana Cristina Feldner, informou que a FIFA não representou contra os nigerianos. "Uma das empresas, quando viu que estávamos fiscalizando, deixou para entrar no segundo tempo do jogo, inclusive com instrumentos musicais, demonstrando o marketing de emboscada pelo 'modus operandi', porém, também foi impedida", destacou.
Os nigerianos já teriam tentando fazer a propaganda de uma das empresas em outros estádios com jogos da Copa do Mundo no Brasil.
Pela Lei Geral da Copa, a pena prevista para o delito é de 3 meses a 1 ano, pelo uso indevido de direitos, por falsificação ou pelo chamado "marketing de emboscada", ou seja, a associação ou aparição não autorizada de uma marca em um evento, o que induz o consumidor a acreditar que o produto ou serviço é endossado pelos organizadores do Mundial.
Outras
Na área externa da Arena, a Delegacia Móvel da Policia Judiciária Civil registrou apenas 1 furto de ingresso de um brasileiro que teve o bilhete subtraído na fila. A unidade também apreendeu dois ingressos comercializados a preço igual ao da Fifa, não configurando o crime de cambista.
Um bósnio foi encaminhado a Delegacia do Turista, na Avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), pois tinha acabado de vender 4 ingressos e estava em poder de outros dois, que foram apreendidos. O turista foi ouvido e também liberado, por não ter configurado o crime de cambista. Os ingressos foram cancelados.
Na Delegacia do Turista foi registrado apenas um furto, comunicado por uma americana. No Fan Fest não ouve ocorrências.
Da Assessoria