A operação, coordenada pelo Comando de Operações Navais, prevê o maior emprego simultâneo de meios e de tropas já utilizado pela Marinha para a proteção das Águas Jurisdicionais Brasileiras.
Os navios e embarcações da Marinha cumprirão tarefas de vigilância e inspeção nos rios e lagos brasileiros, assim como em toda a Amazônia Azul, como os militares se referem aos 5,5 milhões de quilômetros quadrados do território marítimo do país.
Também estão previstas operações especiais destinadas a garantir a segurança dos portos, das plataformas petrolíferas e dos terminais portuários de interesse do país.
Os objetivos principais da operação são intensificar a fiscalização, reprimir irregularidades em Águas Jurisdicionais Brasileiras e servir de preparação para a atuação da Força Naval na Copa do Mundo, segundo comunicado da Marinha.
A Amazônia Azul contará também com o apoio de embarcações das capitanias dos portos em todo o litoral brasileiro e nos rios, assim como de quinze aeronaves.
As atividades de vigilância e fiscalização serão apoiadas por outras instituições, como a Força Aérea Brasileira, a Polícia Federal, A Receita Federal, o Instituto do Meio Ambiente e a Petrobras.
Segundo a Marinha, a área e o potencial estratégico das águas jurisdicionais brasileiras se assemelham as da Amazônia.
"Pela Amazônia Azul circula 95% de nosso comércio exterior e dela extraímos cerca de 90% de nosso petróleo. Da mesma forma, a pesca e a presença de nódulos polimetálicos (jazidas minerais) constituem outros enormes riquezas da Amazônia Azul", segundo o comunicado.
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