Acontece que ao site de notícias Diário de Cáceres, o turista Gustavo Casagrande, de 34 anos, declarou que já havia prestado depoimento à Marinha local e que suas declarações teriam sido distorcidas.
"Meu depoimento à Marinha é claro, disse que ergui o braço esquerdo, com a câmera fotográfica, me posicionando para tirar uma foto de mim mesmo. Eu estava sentado na parte da frente do barco. Neste momento, veio uma rajada de vento, que, juntamente com a marola e a alta velocidade desenvolvida, fez o barco virar, relatou Casagrande.
Em nota encaminhada ao Circuito Mato Grosso, no entanto, a Marinha declarou que ainda não se manifestou sobre assunto. “Até o presente momento, a Marinha não colheu depoimento dos envolvidos no sinistro. Será instaurado o Inquérito Administrativo para Apuração de Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que busca identificar as causas do acidente”, diz trecho da nota.
A reportagem tentou entrar em contato com a Agência Fluvial de Cáceres, mas por meio de assessoria de imprensa, fomos comunicados que a agência é subordinada a Marinha ao Comando do 6º Distrito Naval da Marinha.
Segue íntegra da nota oficial encaminhada a reportagem.
O Comando do 6° Distrito Naval, esclarece que no dia 26 de julho de 2013, uma embarcação tipo bote pertencente ao Hotel Baiazinha naufragou por volta das 14hs, nas proximidades do KM 2091 do Rio Paraguai, levando ao óbito um passageiro e enquanto outro tripulante permanece desaparecido.
A Marinha do Brasil foi informada do ocorrido por volta das 17hs do dia 26. A Agência Fluvial de Cáceres localizada a cerca de 90 km do local encaminhou imediatamente uma lancha rápida com três militares para apoiar o Corpo de Bombeiros nas buscas.
Ressalta-se ainda, que até o presente momento a Marinha não se manifestou sobre o assunto, e que ainda não colheu depoimento dos envolvidos no sinistro. Será instaurado o Inquérito Administrativo para Apuração de Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN), que busca identificar as causas do acidente.
COMANDO DO 6° DISTRITO NAVAL