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O Ministério da Agricultura pretende estimular a participação de mais grupos no mercado de carnes para reduzir a força da JBS, que responde por 34% dos abates no País.
“Claro que temos que ter empresas grandes e fortes, mas temos que ter uma predominância de pequenos”, disse o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, ao defender o uso de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para que o setor tenha mais concorrentes.
O posicionamento segue a decisão do governo de Mato Grosso, que anunciou na quarta-feira (24) medidas para e diminuir a presença do JBS no Estado. A principal é a redução, momentânea, alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para a transferência de gado em pé de Mato Grosso para outros estados, de 7% para 2,5%. “Não podemos zerar para termos responsabilidade fiscal com Estado”, afirmou o vice-governador Carlos Fávaro.
O diretor da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, defende a isenção emergencial do tributo para que os produtores possam vender o gado fora do Estado. O motivo é a decisão da JBS de pagar o produtor apenas a prazo e não mais fazer pagamento à vista. “Queremos poder procurar outros negócios melhores.”