Cidades

Manutenção do VLT é responsabilidade do consórcio, diz Chiletto

Foto Ahmad Jarrah

Na tarde desta terça-feira (29), o Secretário de Cidades Eduardo Chiletto disse, por meio de nota, que a responsabilidade de manutenção do VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos) é do Consórcio VLT-Várzea Grande. A declaração foi feita após uma vistoria realizada pelos deputados estaduais no local onde estão guardados dos vagões do modal de transporte, no inicio desta semana, onde os técnicos informaram que o modal parado gera custo de R$1,2 milhão por mês.

O gestor esclareceu que, conforme previsto no contrato (037/2012/Secopa/MT), é de responsabilidade do Consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande a manutenção das obras, que deveriam estar prontas em junho de 2014.  Chiletto reforçou que a retomada das obras do VLT é uma das prioridades da gestão e é objeto de análise desde os primeiros meses do governador Pedro Taques à frente do Executivo estadual, dados os investimentos já empenhados pela administração na ordem de mais de R$ 1 bilhão.

Em nota divulgada nesta terça-feira, a Secretaria de Cidades destaca que a obra do VLT conta com inúmeros problemas e que desde o ano de 2013 tais inconsistências já vinham sendo apontadas pelo Consórcio Planservi-Sondotécnica, contratado para realizar consultoria especializada em gerenciamento. Os relatórios gerenciais concluíram que as incompatibilidades encontradas prejudicaram diretamente o andamento das obras e sua conclusão.

Entre os problemas encontrados está a ausência de projetos completos e de desapropriação; ausência de cronograma físico-financeiro atualizado para término das obras; ausência de plano de ação para implantação do VLT; ausência de indicação de origem de recursos para finalização das obras; desatualização e inadequação do plano de operação do modal VLT; desatualização e inadequação da previsão de custos de operação do modal; inconsistências no modelo tarifário apresentado; e desatualização da matriz origem e do plano para implantação da rede de transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande.

Em agosto de 2015, o Governo de Mato Grosso iniciou um processo licitatório para contratação de empresa de consultoria especializada que definirá a viabilidade financeira do modal, o cronograma de término de obras, a estimativa de demandas de operação durante os próximos 20 anos, uma proposta de integração do modal à matriz de transporte de Cuiabá e Várzea Grande, bem como o cronograma de desembolso do Estado para implantação do VLT. A previsão é de que a empresa vencedora do certame seja apresentada no dia 1º de outubro. 

VLT parado causa prejuízo de R$1,2 mi por mês ao governo

 

Redação

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