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Claudio de Souza, 46, que ficou conhecido nacionalmente como “maníaco da lanterna”, vai a júri popular no dia 13 de abril. A decisão é do juiz Douglas Bernades Romão, que ainda decretou uma nova prisão preventiva contra o acusado. O julgamento será pelos assassinatos de Antônio Batista de Souza Filho e Liania de Souza Alves, mortos a tiros por Claudio em 2006.
O maníaco responde a cinco processos e já foi condenado a 27 anos de prisão pelo latrocínio (roubo seguido de morte) do guarda Armandio da Silveira, ocorrido em 8 de dezembro de 2001, em uma madeireira na cidade de Alta Floresta (799 km de Cuiabá-MT).
Em 2016, Cláudio foi indiciado pelo assassinato de Sirlene Ferreira de Souza. O crime ocorreu em 2003 após o maníaco ter discutido com a vítima e dado um tiro de espingarda na cabeça da mulher.
Ele foi detido pela primeira vez em 2002, mas fugiu em 2005, ficando foragido por três anos. Foi recapturado em 2008 e está preso até hoje no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem” em Sinop (500 km de Cuiabá). O maníaco da lanterna é acusado de assassinar 11 pessoas e também responde por estupros.
Cláudio também responde pela morte de Maria Célia da Silva Santos em 2003. Conforme os autos a mulher foi morta atiros, após ter aceitado que ele a levasse em casa de bicicleta e percebido a arma de fogo. A vítima foi enterrada nas margens de um córregeo do município.
Também comtempla a lista de processos criminais do Cláudio a morte de Geyle Cristina da Silva Vieira, no ano de 2005, aos quais os detalhes do crime não constam no processo.
Cláudio ganhou o apelido de maníaco da lanterna porque iluminava o rosto de suas vítimas, a quem chamava de “porcas”