Cidades

Mamografia 3D é mais eficaz para detectar câncer de mama, diz estudo

 
A técnica, aprovada pela agência americana encarregada do controle de medicamentos (FDA) em 2011, também permitiu uma redução de 15% dos diagnósticos equivocados, tanto positivos quanto negativos, explicaram os autores deste estudo, publicado na edição desta quarta-feira (25) do "Journal of the American Medical Association" (JAMA).Essa pesquisa, a mais ampla realizada até agora sobre a eficácia do exame, foi feita com cerca de meio milhão de mulheres em treze hospitais americanos.
 
"O estudo confirma o que já sabíamos, que com a mamografia 3D são diagnosticados mais cânceres invasivos e se evita a ansiedade e o custo de exames adicionais para confirmar o que se revela um falso alarme", destaca Donna Plecha, diretora do serviço de exames de imagem no hospital universitário do Case Medical Center, em Cleveland (Ohio).
 
"Sabíamos que as mamografias salvavam vidas e este estudo nos dá dados sólidos que mostram que a mamografia em 3D dá um melhor diagnóstico para o câncer de mama, suficientemente precoce, quando ainda é tratável", explicou.Este sistema, que combina a mamografia digital com exame de imagem por tomossíntese, permite obter imagens muito mais detalhadas e precisas do seio. É usado para recriar imagens de um milímetro de espessura que podem ser visualizadas em uma reconstrução da mama em 3D.
 
Para a paciente, não há muita diferença entre este exame e uma mamografia convencional, ele dura apenas alguns segundos mais.A imagem 3D permite melhorar o diagnóstico, ajudando os radiologistas a identificar as estruturas dos seios e ver bem as áreas que ficam apagadas na mamografia bidimensional, que podem revelar um tumor, mas também ocultá-lo.
 
O momento em que se descobre o câncer de mama determina as possibilidades de sobrevivência da paciente, daí a importância que as mulheres de 40 anos façam uma mamografia anual, segundo eles.Se um câncer for detectado suficientemente cedo e não se estendeu para além do seio, a taxa de sobrevida em cinco anos é de 97%, afirmam os autores deste estudo.
 
G1/BEM ESTAR

Redação

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