"Acho que a história nos julgará positivamente", manifestou Hishamudin em entrevista coletiva em Sepang, perto do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur.
Nos primeiros momentos após o desaparecimento do Boeing 777 de Malaysia Airlines, no dia 8 de março, as autoridades foram criticadas após demorar uma semana em confirmar que o avião havia se desviado de sua rota Kuala Lumpur-Pequim, segundo dados de um satélite militar.
Recentemente, os familiares dos passageiros chineses expressaram sua insatisfação com a companhia aérea e o governo malaio pela falta de assistência e de clareza nas informações que foram recebendo. Hishamudin expressou sua solidariedade a esses parentes, mas lhes pediu paciência e acrescentou que famílias de outros países, entre elas malaias, também perderam seus entes queridos.
"Isso é algo extraordinário, um desafio para todo o mundo, não apenas para nós. A busca uniu a comunidade internacional", opinou o titular malasiano da Defesa.
Seis países, tendo a Austrália à frente, registram a zona onde se acredita que a aeronave caiu, no oceano Índico. As buscas são feitas com sete aviões militares e outros cinco civis, além da embarcação australiana HMS Success e o navio quebra-gelo chinês Xue Long (Dragão de neve).
O avião da Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur com 239 passageiros rumo a Pequim na madrugada de 8 de março e desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 50 minutos depois.
A análise dos dados do radar e satélite levou os investigadores a concluir que o Boeing deu a volta e acabou no sul do oceano Índico, longe do continente, e que não há esperanças de encontrar sobreviventes.
A bordo, viajavam 153 chineses, 50 malasianos (12 da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos estes, embarcaram com passaportes roubados de um italiano e de um austríaco.
R7