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Malafaia compara anistia na ditadura militar com campanha atual do bolsonarismo

O pastor Silas Malafaia afirmou há pouco, na Avenida Paulista, em São Paulo, que o ato da esquerda neste domingo, 7, foi um “fiasco” em todo o Brasil e que o PT vem com “conversa fiada” porque fala contra a anistia, mas lutou pelo perdão no “passado”. Malafaia, que é organizador do protesto neste 7 de Setembro na Paulista, comparou a anistia da ditadura de 1964 com a atual campanha do bolsonarismo pelo perdão. Em São Paulo, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro pedem anistia para os condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Malafaia disse também que faltou estratégia para a esquerda no ato dos excluídos hoje. “Vai marcar no mesmo dia? Pelo amor de Deus”, declarou Malafaia antes do início do evento da direita, sobre a manifestação da esquerda ter sido agendada para a mesma data do protesto do bolsonarismo.

Ele afirmou acreditar que o protesto bolsonarista cumpre o propósito de liberdade e anistia. Malafaia destacou o peso do ato para a articulação da anistia no Congresso. “Isso é forte. O povo é supremo poder, amigo; isso é constitucional”, julgou. O pastor disse que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário se “dobram ao povo”. “O povo é o povo, cara. O poder emana do povo, não tem outra”, prosseguiu.

Malafaia ainda comparou a atual campanha por anistia com o perdão geral relacionado à ditadura de 1964. “A última anistia compreendeu de 1961 a 79, ok? Foi a última anistia. Para quem foi dada? Guerrilheiros assassinos, assaltantes de banco, sequestradores de embaixador…; queriam dar um golpe de Estado e estabelecer o governo proletário no Brasil. O PT lutou por isso e agora vem com essa conversa fiada?”, concluiu.

Estadão Conteudo

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