Cada vez mais pessoas vivem sozinhas no Brasil, como mostra a nova edição da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira, 20.
De acordo com os novos dados, em 2023, 18% das unidades domésticas do País eram unipessoais, ou seja, compostas por apenas um morador. Isso representa um aumento de 5,8 pontos porcentuais em relação a 2012, quando representavam 12,2% do total de domicílios.
Na análise por sexo, os números revelam que, em 2023 as mulheres eram 45,1% das pessoas que moravam sozinhas, enquanto os homens correspondiam a 54,9%. Há algumas diferenças regionais significativas. No Sul, as mulheres estavam presentes em praticamente a metade dos arranjos unipessoais (48,2%), ao passo que na região Norte essa porcentagem era de 35,5%.
O trabalho mostrou que a maior parcela da população que mora sozinha se situa na faixa etária dos 30 aos 59 anos, seguida dos idosos, com 60 anos ou mais, que representam 40%. No entanto, há variações importantes entre homens e mulheres: 56,4% dos homens em domicílios unipessoais tinham de 30 a 59 anos; entre as mulheres, a maioria se situava na faixa dos 60 anos ou mais de idade (55,0%).