Cidades

Mais de 500 acidentes e 73 mortes são registradas na BR-163 em 2023, diz balanço

Um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) aponta que ocorreram 542 acidentes de trânsito entre janeiro e agosto deste ano somente na na BR-163. No ano passado, a estrada, já apelidade de “rodovia da morte", devido à grande quantidade de acidentes, registrou 823 acidentes e 106 óbitos durante todo o ano.

Segundo a Polícia Rodoviária, 151 foram acidentes neste ano foram graves e em 53 acidentes tiveram mortes. Em 2022, foram registrados 245 acidentes graves, com 75 acidentes com mortes e 106 óbitos no total.

A BR-163 é uma rodovia federal concessionada. Da fronteira com Mato Grosso do Sul até Sinop, a 503 km de Cuiabá, trechos dela é administrada pela empresa Nova Rota do Oeste, que foi assumida pelo estado, em maio deste ano, sob responsabilidade do MT PAR. De Sinop até a fronteira com o Pará, segue sendo uma rodovia federal.

Em nota, a empresa Nova Rota do Oeste, disse que acredita que as obras de duplicação e os serviços operacionais durante todos os dias refletem uma maior segurança, através de atendimento médico imediato em casos de ocorrências, sinalizações na pista, remoção de objetos e veículos da rodovia, resgate de animais e monitoramento rotineiro de todo o trecho concessionário.

A PRF diz que houve um aumento nas fiscalizações e que ações de segurança viária ocorrem na região. Fiscalização de veículos de carga, equipamentos obrigatórios, de velocidade, de dispositivos de retenção para crianças entre outras ações educativas estão ocorrendo com o intuito de conscientizar os condutores.

⚠️Obras na rodovia

Em junho deste ano, as obras de duplicação da BR-163, que liga os estados de Mato Grosso e Pará, foram retomadas após anos de entraves e alto número de acidentes devido à falta de segurança e fiscalização ao longo da rodovia.

A ação começou no km 507, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá, e deve seguir até Nova Mutum, a 269 km da capital, com previsão de 86 quilômetros de pista.

Todas as obras deveriam ter sido finalizadas em 2019, mas foram interrompidas em 2016 devido a uma negativa de financiamento. De 2015 a 2022 a concessionária arrecadou R$ 2,9 bilhões em pedágios ao longo da rodovia.

 

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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