Entre as bandeiras levantadas pelo movimento, organizado por meio das redes sociais, está a redução significativa da tarifa e qualidade do transporte público, cumprimento integral da lei do passe livre, investimentos nas áreas de saúde e educação, contra a PEC 37, entre outras pautas.
A exemplo do que aconteceu na noite da última quarta (19), quando mais de 3 mil pessoas percorrerão ruas do centro da Capital, os organizadores do evento desta quinta prometem uma manifestação pacífica, sem violência e sem vandalismo.
“O mesmo trabalho que fizemos ontem, repetiremos hoje: uma manifestação realizada com tranqüilidade e com as pessoas indo às ruas para apresentarem suas propostas de mudanças. Queremos um ato propositivo e sem confrontos, mesmo porque a caminhada também é pelo fim da violência”, afirmou um dos organizadores do evento, Caiubi Kuhn.
Ele lembrou ainda o fato de as manifestações estarem contando com apoio popular em massa. “Vemos jovens, estudantes, professores, crianças, idosos todos em busca de um processo de mudança do País. Conseguimos a redução da tarifa, mas isso ainda é pouco. Buscamos melhorias nas áreas da saúde, da educação… Até onde essas manifestações podem chegar, nem eu sei responder. Mas o certo é que enquanto as mobilizações continuarem poderemos conseguir grandes avanços”, relatou.
Ato
A concentração para o evento está confirmada para as 17h, na Praça Alencastro. Contudo, segundo Caubi Kunh, embora haja alguns comentários na página do evento no facebook, o percurso da manifestação deverá ser definido no decorrer da tarde de hoje ou até mesmo na hora do evento.
“Não existe nenhuma entidade a frente do evento, todas as decisões estão sendo tomadas de forma ampla, buscando chegar a um consenso”, explicou. Ele adianta, no entanto, que provavelmente os manifestantes irão seguir até a sede da Secretaria da Copa (Secopa) ou até a Assembleia Legislativa (AL).
Os organizadores pedem que as pessoas levem cartazes e megafones para engrossar o movimento. A organização, contudo, exclui o uso de carro de som para evitar que possas ligadas a partidos políticos façam uso do palanque, já que a manifestação é um ato apartidário.
Camila Ribeiro – Da Redação