Foto: Ahmad Jarrah / Circuito MT
Mais de 20 mil alunos dos quatro campis da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) voltarão às aulas nesta segunda-feira (19). Ao todo foram 141 dias de greve, a maior dos 45 anos de história da universidade.
Os docentes estão parados desde o dia 28 de março. A proposta feita pelo Governo de reajuste salarial de 10,3% dividido em dois anos – 5,3% em 2016 e 5% em 2017 foi negada pelos professores.
Em Assembleia Geral, nesta quarta-feira (14), dos presentes, 70 professores votaram a favor da saída unificada da greve, enquanto sete defenderam a permanência. A UFMT tem cerca de 1,8 mil professores, sendo 1,7 mil concursados e 100 substitutos. Com campus em Cuiabá, Sinop, Barra do Garças e Rondonópolis.
O Conselho Universitário, também deve se reunir nesta segunda (19), para discutir o calendário acadêmico.
Segundo o presidente da Associação dos Docentes da UFMT, professor Reginaldo Silva Araújo, com a retomada das aulas, a previsão é que o calendário acadêmico seja normalizado apenas em 2018. “Os alunos sabem que quando voltarmos não terão férias. Assim que estiver decidido, nos reuniremos com o conselho para a organização do novo calendário. Na última greve demoraram três anos para voltar à normalidade as grades”, explica o professor.