Segundo o Banco Central em Mato Grosso, cerca de 1.767 cédulas falsas foram recolhidas em 2016. A maioria das cédulas é de R$ 50. No ano passado, foram recolhidas 4.693 notas, em 2015.
Mesmo com as mudanças para dificultar a falsificação, como a alteração no modelo e tamanho das notas cerca de 500 mil cédulas falsificadas são recolhidas por ano no Brasil.
A orientação do Banco Central é que quando alguém receber uma cédula preste atenção nos principais elementos de segurança: nas notas da Primeira Família verifique a marca-d'água, a imagem latente, o registro coincidente e o relevo.
Nas cédulas da Segunda Família do Real devem ser verificados a marca-d'água, o número escondido, a faixa holográfica (nas notas de R$ 50 e R$ 100) e o número que muda de cor (nas notas de R$ 10 e R$ 20), bem como o alto relevo.
O crime de falsificação está previsto no Artigo 289 do Código Penal, com pena prevista de 3 a 12 anos de prisão. Quem tentar colocar uma cédula falsa em circulação depois de tomar conhecimento de sua falsidade, mesmo que a tenha recebido de boa fé, pode ser condenado a uma pena de 6 meses a dois anos de detenção.