Houve a princípio incompetência na sua remoção e ele ficou mais de um século abandonado perto de onde caiu, no interior da Bahia.
Foi primeiro pesquisado por estrangeiros, e foi preciso que cientistas franceses alertassem o imperador Dom Pedro 2º para que ele fosse levado a um museu. Sua retirada do sertão baiano provocou surtos de misticismo na população local.
São, portanto, 5,36 toneladas simbólicas de puro Brasil. Com dois metros de comprimento, é feito de muito ferro, algum níquel e outros elementos químicos.
Ele foi encontrado em 1784. O brasileiríssimo Bendegó –hoje no Museu Nacional, no Rio–estava no leito do riacho que lhe dá o nome. Uma tentativa de transportá-lo com carreta puxada por bois não deu certo.
Por fim, foi retirado por uma carreta que incluía rodas pra serem usadas em trilhos em terreno íngreme.
Um marco foi erigido em Bendegó, mas a população o destruiu quando houve uma forte seca, atribuída ao fato da "pedra" ter sido tirada dali. Puro, eterno Brasil.
Fonte: FOLHA.COM