Imagem postada por ONG mostra o que seria o maior hospital do leste de Aleppo destruído por bombardeio nesta segunda-feira (3) (Foto: Reprodução/ Twitter/ SAMS)
Vários bombardeios destruíram nesta segunda-feira (3) o maior hospital da parte rebelde de Aleppo, no norte da Síria. A cidade sofre uma intensa ofensiva por parte do governo sírio e de seu aliado russo, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
"O hospital M10, o maior do leste de Aleppo, foi destruído e está fora de funcionamento de forma permanente", tuitou, por sua vez, Adham Sahlul, da SAMS (Syrian American Medical Society), uma ONG médica que dá apoio ao hospital.
"O hospital não está operacional. Segundo funcionários e médicos, não pode ser reparado", afirma um comunicado de imprensa. "Tememos que o prédio desabe sobre o andar subterrâneo. Tememos pelo pessoal", acrescenta.
Segundo a SAMS, o bombardeio deixou três mortos entre os funcionários do centro médico. O OSDH informou, por sua vez, da morte de dois empregados e que um terceiro se encontrava sob escombros. Já a agência Efe reporta que pelo menos seis pessoas teriam morrido.
O M10 foi alvo de vários ataques aéreos, principalmente no sábado. O OSDH não identificou se foram ataques de aviões do regime ou de seu aliado russo.
Nesta segunda, um atentado suicida atingiu a cidade síria de Hama, controlada pelo governo de Bashar al-Assad. Há registro de mortes, mas o número não foi divulgado pelos meios de comunicação oficiais.
Esse tipo de ataque é considerado incomum nesta cidade desde o início da guerra, em 2011. O atentado coincide com o avanço há um mês de uma coalizão de rebeldes e extremistas na província de mesmo nome, onde tomaram o controle de 40 localidades.
Fonte: G1