Assim chegamos ao mês mais afetivo do ano, o feminino mês de maio. Esse mês que se toma como o número 5 representa a capacidade feminina de geração. A ordem natural dos elementos seria exatamente ar, fogo, água, terra, e a energia mental que movimenta os quatro anteriores e que é regida exatamente pelo elemento feminino.
A geração saudada pelo espiritual é mais do que a geração biológica, na verdade essa geração que é tão louvada nos ambientes espirituais e religiosos é o poder construtor que a mulher representa. Todas as grandes obras que os grandes homens da humanidade efetivaram são frutos da mulher, elas são elemento indispensável para que essas maravilhas se manifestem sobre a humanidade. A história de Jesus nos mostra que o espiritual pode até mesmo abrir mão da participação do homem mas nunca da mulher.
Muitas tradições esotéricas tomam o mês de maio para louvar a força feminina, o catolicismo, por exemplo, louva em maio a figura de Maria que é celebrada com novenas e coroações ao final das celebrações nas igrejas. A Umbanda também celebra Maria em maio através das figuras maternas das Mães Velhas que chegam ao espaço religioso a louvando e bendizendo, a invocando em prol dos filhos da terra. Maria, mãe de Jesus, esconde um mistério absurdo de tão maravilhoso que é. Maria é a personificação da defesa do homem. Ela traz em si a potência de administradora, dispensadora e defensora dos seus fiéis. Muitas bênçãos, energias, graças, e tantas outras coisas mais estão nas mãos de Maria e é exatamente por isso que a sua devoção não é uma exclusividade do povo católico. Não. Ela é louvada por todos quantos tomaram conhecimento de seus grandes poderes e infinito amor e decidiram a ela recorrer. Ela também representa uma ponte de contato: se Jesus afirmou que ele é o caminho que leva ao pai, Maria pode afirmar tranquilamente ser o caminho que leva ao seu filho, afinal, ela foi a que primeiro compreendeu o mistério de sua missão se tornando sua discípula primeira; quando da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, ela estava junto dos discípulos, como sacerdotisa, orando pelos que ali estavam e pelos que não estavam também.
Que em maio possamos aprender com Maria a acreditar, viver e irradiar o real e verdadeiro.