Política

Maggi lamenta nova crise política após denúncia contra Temer

Foto: Beto Barata/PR

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), afirmou que irá aguardar mais informações sobre a denúncia envolvendo o presidente Michel Temer (PMDB) e os donos do grupo JBS, para se pronunciar sobre o caso.

Na noite desta quarta-feira (17), o jornal “O Globo” revelou o teor de parte da delação firmada por um dos donos da JBS, Joesley Batista, à Procuradoria-Geral da República (PGR). O empresário, em março deste ano, gravou o presidente dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 

Em viagem A Arábia Saudita, Maggi fez uma publicação no Facebook e lamentou o escândalo. Ele disse que a crise política atinge o País no momento em que a economia apresenta sinais de recuperação.

“Estou atento às notícias sobre os acontecimentos no Brasil. Voltamos a vivenciar uma crise política, no momento que começávamos a vencer a crise econômica. Vou esperar informações oficiais, mas, não podemos desanimar”, afirmou em sua publicação, no início da tarde desta quinta-feira (18).

O ministro ainda ressaltou que é necessário continuar colocando esforços para que o País volte a crescer

“O trabalho é árduo, mas sempre que me vejo nesses momentos de crise, recordo do que meu pai André Maggi sempre me dizia: não há crise que resista ao trabalho. Portanto, temos que olhar para frente e continuar a lutar por melhorias. Vamos manter a esperança e o foco!”, pontuou.

Temer investigado

A delação de Joesley e de seu irmão, Wesley Batista, de acordo com a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF), foi homologada pelo ministro Edson Fachin – relator da Lava Jato -, nesta quinta-feira.

Além disso, o ministro autorizou abertura de inquérito para investigar o presidente. Pela Constituição, o presidente da República só pode ser investigado por atos cometidos durante o exercício do mandato e com autorização do STF.

Assim, o presidente poderá ser investigado porque os fatos narrados por Joesley Batista na delação teriam sido cometidos em março deste ano, quando Temer já ocupava a Presidência.

Na questão política, Temer sofre grande pressão dos opositores e até de membros da base aliada para renunciar ao cargo.

Veja publicação na íntegra:

Redação

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