A vacina contra a febre aftosa deve deixar de conter o componente conhecido como saponina para evitar a ocorrência de abscessos nos animais. E a dosagem por animal deve ser reduzida pela metade, de 5ml para 2,5ml. Foi o que afirmou nesta semana o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
A discussão sobre a retirada do adjuvante ganhou força depois que os Estados Unidos suspenderam as importações de carne in natura do Brasil. Os principais motivos foram a identificação de abscessos causados por reações à vacinação, além de ossos na parte dianteira do animal.
“Não é uma questão de saúde humana, mas de apresentação. O Brasil é livre de aftosa com vacinação, o que significa que não podemos exportar para um país livre sem vacinação qualquer tipo de carne com osso”, disse Maggi, conforme divulgado pelo site do Ministério da Agricultura.