Natália de Lima Vilalva Silva, de 32 anos, que já trabalhou como técnica de enfermagem e está atualmente desempregada, residindo em Cuiabá, iniciou uma ação na internet através de redes sociais como Instagram, para angariar doações e ajudar no custeio de gastos pessoais e recuperação da filha Rebecca Vilalva da Silva, 5 anos, que desde o início do ano, tem lutado contra o rabdominosarcoma, um tumor maligno que surge comumente durante o período da infância.
Em novembro do ano passado, a mãe suspeitou que havia algo errado durante visita à casa de seus pais. “Fica em um sítio próximo de Sinop e, enquanto ela brincava e corria, notei que estava com uma panturrilha maior que a outra. Eu toquei a região e senti um caroço, mas decidi esperar o período de natal e ano novo passarem para procurar ajuda. Em janeiro de 2021 nós realizamos consultas com cerca de 5 médicos e ninguém sabia dizer o que era”.
Somente em março, após atendimento no Hospital Regional de Sinop, passou por uma ressonância, onde “foi constatado que também estava com muitos nódulos na barriga e veio o diagnóstico de câncer. Ela foi transferida em abril de UTI aérea fez a biópsia na Santa Casa de Cuiabá, piorando muito por conta de convulsões e desmaios”, declarou Natália.
Ela detalha ainda que devido às internações recorrentes, foi preciso abandonar sua vida profissional em Sinop para ficar capital. “Eu estou vivendo em uma casa de apoio nesse momento, e venho para o hospital para acompanhar as sessões de quimioterapia e quando ela é hospitalizada. Toda a semana ela passa por avaliações de segurança, então seria cansativo para ela fazer tantas viagens além de gerar um custo maior”.
Rebecca já passou por 3 cirurgias, 20 sessões de radioterapia, e segue com um tratamento a base de medicamentos para destruir as células doentes, sofrendo com os efeitos da metástase, “que deixaram muitos ossos comprometidos na coluna, na cabeça de ambos os fêmurs, e os profissionais falaram que ela teria poucas chances de vida por conta do estágio avançado. Mas, graças a Deus, ela tem respondido bem ao tratamento”, disse.
Pela falta de uma renda fixa, ela aponta dificuldades em gerir algumas das necessidades mais básicas da criança. “A Rebecca usava tamanho quatro, e agora está em oito então perdemos opções de roupas rapidamente, ela precisa de um sapato adequado por conta de cirurgias no pé, ela passou a usar fraldas de novo por não poder andar com frequência, ela só pode beber água mineral pelo risco de infecções, então tudo em relação a ela deve ser feito com maior cuidado. A minha intenção era de poder estar em uma casa com ela para termos um conforto, mas hoje não tenho condições para isso, e ela ainda tem mais um ano de tratamento por quimioterapia e outros cinco anos de acompanhamento”, concluiu, muito esperançosa pela cura da filha.
As doações também pode ser feita pelo PIX: 037.163.081-96