A pequena Esther Campos, de um ano, foi diagnosticada com câncer no fígado há cerca de dois meses. A mãe da menina, Bruna Campos, travou uma batalha para descobrir o que acontecia com a filha. Mãe solteira, Bruna teve que parar de trabalhar para se dedicar a Esther. Agora, ela organizou uma "vaquinha" online para poder garantir os melhores cuidados à filha.
Desde julho, Bruna notava algo de diferente no lado direito da barriguinha de Esther. Naquele mês, a mãe chegou a levar a criança em uma consulta particular, mas saiu do consultório frustrada quando a médica afirmou que a menina estava com gases. Mesmo desconfiada do diagnóstico, Bruna voltou com Esther para casa.
Em outubro, Esther passou mal e a mãe procuruou uma únidade pública de saúde para, novamente, tentar descobrir o que acontecia com a filha. Na unidade, a mãe se frustrou mais uma vez. Apesar de relatar ao médico que sentia a barriga da filha endurecida há meses, o médico se recusou a realizar exames de imagem na menina.
Depois de mais uma decepção, Bruna conseguiu atendimento com uma médica do Sistema Único de Saúde (SUS) que se sensibilizou com seu apelo e encaminhou Esther para os exames de imagem. Logo a alteração no fígado foi identificada e a menina foi encaminhada ao Hospital de Câncer de Mato Grosso (Hcan), onde ficou internada por 15 dias, recebeu transfusão de sangue e passou por duas biópsias.
"Finalmente eu consegui uma médica que me ouviu e passou os exames de imagem. Nós vimos a alteração no fígado e depois a Esther passou por um ultrassom quando vimos a massa. Eu já desconfiava que poderia ser câncer", contou a mãe.
A mãe de Esther, Bruna, ainda aguarda o veredito dos médicos a respeito do tumor descoberto no fígado da filha. Enquanto isso, a profissional autônoma permanece afastada de seu espaço de beleza para se dedicar à filha e precisa de ajuda para garantir o sustento de Esther e eventuais custos com o tratamento.
Quem tiver interesse de ajudar a família pode acessar a "vaquinha" cliclando aqui.
Hepatoblastoma
O HB é a neoplasia maligna primária do fígado mais frequente em crianças, representando 1% de todos os tumores pediátricos. Surge caracteristicamente nos dois primeiros anos de vida e, na maioria dos casos, antes dos cinco, com um ligeiro predomínio no sexo masculino.